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Estado

Celesc pede fim da paralisação para avanço das negociações

Greve iniciou nesta segunda com discrepâncias entre sindicato e empresa sobre número de funcionários que aderiram ao movimento

Luan

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A greve dos trabalhadores da Celesc entrou no segundo dia nesta terça-feira (23), com acompanhamento do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para que os consumidores não sejam prejudicados pela paralisação, especialmente aqueles que moram em regiões atingidas por temporais e por um tornado no domingo (21).

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O Sindicato dos Trabalhadores Eletricitário (Intercel) afirma que 90% da categoria aderiu à paralisação. A Celesc, por outro lado, afirma que a adesão é de 64%. A reivindicação dos trabalhadores é por melhores salários e pela garantia de direitos iguais para todos que atuam na empresa.

Nesta terça, o Ministério Público se reuniu com representantes da Celesc para se inteirar da situação, com informações sobre o número de atendentes em greve, o total de agências abertas e o impacto real no atendimento à população. De acordo com o órgão, a Celesc garantiu que não serão feitos cortes de energia durante a greve e e que os atendimentos de urgência continuam.

Em nota, a Celesc afirmou que respondeu nesta terça-feira (23) à correspondência enviada pelo sindicato na segunda-feira, onde a entidade havia comunicado a rejeição, em assembleia, da proposta apresentada pela empresa e deliberou pela continuidade da greve.

Por isso, o órgão pediu para que a paralisação se encerre para que as negociações avancem “de forma produtiva e equilibrada, visando à construção de um acordo que contemple de maneira justa os trabalhadores e garanta a qualidade dos serviços prestados à população catarinense”.

O que a Celesc propõe

De acordo com a Celesc, a proposta “contempla melhorias concretas nos benefícios e nas condições de trabalho”, incluindo:

  • ampliação dos valores do vale-alimentação;
  • concessão de um vale extra no início de 2026;
  • reajuste salarial pelo índice de inflação;
  • atualização dos demais auxílios pelo mesmo índice.

Fonte: NSC


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